quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O papel invertido

Além de ser uma personagem sem noção do seu tempo político, a figura pública Joaquim Barreto revelou, na tomada de posse dos órgãos Municipais, uma falta de vocação para gerar consensos e unidade num concelho no limiar de uma divisão profunda. Não esteve em causa qualquer ideologia partidária, mas sim a inversão daquilo que devia ser o comportamento institucional de alguém que assume o cargo de presidente do órgão representativo mais importante da democracia em Cabeceiras, na presença de convidados, alguns do quais altos dirigentes do seu partido, ofuscando a própria tomada de posse do novo Presidente de Câmara. A indignação devia partir de dentro, devia ser mais transversal. 

Posto isto, só espero que a febre cerimonial encenada em redor de um "fim de ciclo", que resultou neste momento menos bom para as instituições da democracia local, arrefeça nos próximos anos, a bem da dignidade que o órgão e o cargo de Presidente de Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto exigem.

10 comentários:

Anónimo disse...

só vos sabeis queixar....tendes infraestruturas criadas pelo ps como nunca se viu por essas bandas....sois pobres e mal agradecidos...

Anónimo disse...

Salazar deixou feitas barragens, escolas, hospitais, grandes pontes, aeroportos, estádios, etc. Infraestruturas como nunca se tinha visto pelas bandas lusitanas. Ah, seus cabrões capitães de Abril! Fostes pobres e mal agradecidos.

Anónimo disse...

Atenção que o Salazar não deixou só isso. Para não falar da pobreza do povo, que não é novidade para ninguém, deixou reservas de ouro a dar com um pau. Quem as derreteu foi o Mário Soares, pelo menos uma boa parte e agora ainda diz que os outros é que deviam ser julgados. Os ditadores de Cabeceiras, em declínio, também nos deixaram, para além das obras, um legado incalculável de dívidas. Mas vamos ver se conseguimos saber a quanto ascendem. Isto é se nos deixarem.

Anónimo disse...

para haver desenvolvimento necessita de haver investimento. como o feito na saude, com o centro de saude, na educação e cultura, com o museu, a biblioteca, as piscinas, etc.... e eu prefiro pagar as minhas dividas locais e ver obra feita do que estar a pagar as dividas dos outros...

Zeke disse...

Temos agradecer o quê a quem? O papel de um servente público (governante) não é governar bem e para todos? Se um governante atropela as leis e é mal-educado não se deve denunciar? Ai este espírito democrático.

Anónimo disse...

Bem observado, mal vamos se temos de agradecer aquilo que é feito pelos nossos governantes. Mas infelizmente é exatamente isso que eles pretendem, apesar de se esquecerem do governo que quase sempre descamba em desgoverno. O caso de Cabeceiras e de outros concelhos são exemplos gritantes dessas avarias.

Vítor Pimenta disse...

Não se pode louvar toda a obra. Desculpe. Há uma parte substancial que não foi feliz. Depois a obra não desculpa, nem pode desculpar, as faltas com o sentido institucional e o funcionamento da democracia. Se o anónimo prefere pagar dívida mas ter obras de qualquer maneira, convença os muitos cabeceirenses que estão fora do concelho e do país a trabalhar para pagar essa obra. Tanto cimento e pelos vistos não serviu para segurar ninguém

Anónimo disse...

Ninguem?? por favor Vitor há por aí muita gente a "mamar" e outros que jã "mamaram" e quando a "mama" acabou foi um corridinho a fazer parte de outra lista para ver se continuam ou continuavam a "mamar"!!!

Vítor Pimenta disse...

Desculpe, mas nem me vou dar ao trabalho de andar a rebater esse argumento mamífero, que além de vazio de conteúdo, é idiota.

Anónimo disse...

Olhe que não Sr.!! Olhe que não!!
Com um olhar mais atento... um dia chega lá!