Além de ser uma personagem sem noção do seu tempo político, a figura pública Joaquim Barreto revelou, na tomada de posse dos órgãos Municipais, uma falta de vocação para gerar consensos e unidade num concelho no limiar de uma divisão profunda. Não esteve em causa qualquer ideologia partidária, mas sim a inversão daquilo que devia ser o comportamento institucional de alguém que assume o cargo de presidente do órgão representativo mais importante da democracia em Cabeceiras, na presença de convidados, alguns do quais altos dirigentes do seu partido, ofuscando a própria tomada de posse do novo Presidente de Câmara. A indignação devia partir de dentro, devia ser mais transversal.
Posto isto, só espero que a febre cerimonial encenada em redor de um "fim de ciclo", que resultou neste momento menos bom para as instituições da democracia local, arrefeça nos próximos anos, a bem da dignidade que o órgão e o cargo de Presidente de Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto exigem.
10 comentários:
só vos sabeis queixar....tendes infraestruturas criadas pelo ps como nunca se viu por essas bandas....sois pobres e mal agradecidos...
Salazar deixou feitas barragens, escolas, hospitais, grandes pontes, aeroportos, estádios, etc. Infraestruturas como nunca se tinha visto pelas bandas lusitanas. Ah, seus cabrões capitães de Abril! Fostes pobres e mal agradecidos.
Atenção que o Salazar não deixou só isso. Para não falar da pobreza do povo, que não é novidade para ninguém, deixou reservas de ouro a dar com um pau. Quem as derreteu foi o Mário Soares, pelo menos uma boa parte e agora ainda diz que os outros é que deviam ser julgados. Os ditadores de Cabeceiras, em declínio, também nos deixaram, para além das obras, um legado incalculável de dívidas. Mas vamos ver se conseguimos saber a quanto ascendem. Isto é se nos deixarem.
para haver desenvolvimento necessita de haver investimento. como o feito na saude, com o centro de saude, na educação e cultura, com o museu, a biblioteca, as piscinas, etc.... e eu prefiro pagar as minhas dividas locais e ver obra feita do que estar a pagar as dividas dos outros...
Temos agradecer o quê a quem? O papel de um servente público (governante) não é governar bem e para todos? Se um governante atropela as leis e é mal-educado não se deve denunciar? Ai este espírito democrático.
Bem observado, mal vamos se temos de agradecer aquilo que é feito pelos nossos governantes. Mas infelizmente é exatamente isso que eles pretendem, apesar de se esquecerem do governo que quase sempre descamba em desgoverno. O caso de Cabeceiras e de outros concelhos são exemplos gritantes dessas avarias.
Não se pode louvar toda a obra. Desculpe. Há uma parte substancial que não foi feliz. Depois a obra não desculpa, nem pode desculpar, as faltas com o sentido institucional e o funcionamento da democracia. Se o anónimo prefere pagar dívida mas ter obras de qualquer maneira, convença os muitos cabeceirenses que estão fora do concelho e do país a trabalhar para pagar essa obra. Tanto cimento e pelos vistos não serviu para segurar ninguém
Ninguem?? por favor Vitor há por aí muita gente a "mamar" e outros que jã "mamaram" e quando a "mama" acabou foi um corridinho a fazer parte de outra lista para ver se continuam ou continuavam a "mamar"!!!
Desculpe, mas nem me vou dar ao trabalho de andar a rebater esse argumento mamífero, que além de vazio de conteúdo, é idiota.
Olhe que não Sr.!! Olhe que não!!
Com um olhar mais atento... um dia chega lá!
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