Depois da violência gratuita no bairro alto, os cães-de-fila do Estado voltaram a atacar na zona do Parque das Nações. Pecado? Álcool a mais e estragos em carros estacionados (o responsável da autoridade nem sabe quantificar).
Os senhores agentes esperavam que durante um jogo de futebol se bebesse água das pedras. O jogo até terminou empatado e com 2 equipas qualificadas. Mas não seja por isso, toca a distribuir balas de borracha e cacetadas, a torto e a direito, a chamar equipas de intervenção rápida, não fosse meia dúzia de bêbedos - que nem se tinham de pé - incendiar um motim verde e amarelo, vermelho e verde por esse país em diante.
Enfim. Se esta polícia, garantia de direitos e liberdades cívicas, usa e abusa da legitimidade da violência do Estado, que é que poderemos nós esperar quando for tempo e lugar de contestar a escalada de austeridade que se avizinha? Sim, o que esperar do braço musculado do Estado, quando já se ouvem as vuvuzelas neoliberais de um governo PSD-CDS, ultra-absoluto? O que esperar de um Estado que, apesar dos recuos de circunstância, não tardará a chipar a plenitude das matrículas de carros e a registar todos os movimentos do seu cidadão, obrigado também ele, a carregar o Cartão chipado do regime?
Os senhores agentes esperavam que durante um jogo de futebol se bebesse água das pedras. O jogo até terminou empatado e com 2 equipas qualificadas. Mas não seja por isso, toca a distribuir balas de borracha e cacetadas, a torto e a direito, a chamar equipas de intervenção rápida, não fosse meia dúzia de bêbedos - que nem se tinham de pé - incendiar um motim verde e amarelo, vermelho e verde por esse país em diante.
Enfim. Se esta polícia, garantia de direitos e liberdades cívicas, usa e abusa da legitimidade da violência do Estado, que é que poderemos nós esperar quando for tempo e lugar de contestar a escalada de austeridade que se avizinha? Sim, o que esperar do braço musculado do Estado, quando já se ouvem as vuvuzelas neoliberais de um governo PSD-CDS, ultra-absoluto? O que esperar de um Estado que, apesar dos recuos de circunstância, não tardará a chipar a plenitude das matrículas de carros e a registar todos os movimentos do seu cidadão, obrigado também ele, a carregar o Cartão chipado do regime?
4 comentários:
Vitor, não sabemos a verdade dos factos, mas, se realmente as pessoas (com ou sem alcool no sangue) não se souberam comportar, não souberam respeitar a liberdade dos outros - atirando garrafas para os carros e para o ar - a policia deve impor o respeito e, nestes casos, só com a força dos músculos e não das palavras.ambos sabemos que nestas coisas do futebol a boa-educação, na maior parte dos casos, fica em casa.
sei também que provavelmente haverão inocentes "agredidos" pela polícia mas nestes aglomerados e com a fama que os adeptos de futebol têm, é sempre complicado diferenciar o santo do pecador.
o que é certo, a meu ver, é que quem não se sabe comportar e coloca em perigo a integridade física dos outros - idosos, crianças, mulheres, etc - deve responder por isso..
Primeiro. A polícia mobilizou agentes para o local porque era um jogo de risco. O quê? Como é possível pensar-se assim?
Depois, vês na reportagem que há de um lado polícia e do outro adeptos. Ninguém se queixou de ninguém. Não houve, aparentemente, confusão entre os simpatizantes de portugal e os do brasil. Apenas a Polícia se viu na necessidade de intervir. Há um abuso de autoridade e um excesso de zelo. Eu assisti iguais demonstrações nas Queimas.
A polícia simplesmente não sabe agir com gente embriagada ou gente que se diverte. É a cultura dos senhores agentes.
Vá-se lá saber quem tem razão... Diziam um professor que esta juventude de hoje é feita de manteiga, nos idos anos 60 e 70 a juventude provocava, levava e não se queixava porque sabiam que levaram porque pediram!!!
a polícia agiu dessa forma porque não tinha mais nada para fazer, ou então ficaram aborrecidos com o empate da selecção. :D
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